Quinta da Regaleira


Transporte:
Comboio desde o Rossio até Sintra
Preços:
6 Euros (sem guia)  e 10 Euros (com guia)

Horários:

  • Janeiro, Novembro e Dezembro: das 10:00 às 17:30
  • Fevereiro, Março e Outubro: das 10:00 às 18.30
  • Abril e Setembro: das 10:00 às 20:00

 

Visitas Guiadas:

  • Janeiro, Novembro e Dezembro: 10:30, 11:00, 12:00, 14:30, 15:00 e 15.30
  • Fevereiro, Março e Outubro: 10:30, 11:00, 12:00, 14:00, 14:30, 15:00, 15.30 e 16:00
  • Abril e Setembro: 10:30, 11:00, 12:00, 14:00, 14:30, 15.30, 16:30 e 17:30

A Quinta da Regaleira é “um dos monumentos de paisagem cultural mais surpreendentes e enigmáticos de Sintra” (Folheto SintraPortugal). Este lugar é um dos mais curiosos do parque nacional. É um dos exemplos mais belos da arquitectura revivalista romântica de princípios do século passado, com os seus jardins, o bosque e o estilo neo-manuelino da sua capela e palacete. O lugar hospeda grutas, lagos, alamedas e caminhos subterrâneos.

Tudo foi organizado conscientemente para invocar o tema religioso através de diversos símbolos que vão desde a Cabala até aos Templários, do Cristianismo à metafísica.

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O que é a Quinta da Regaleira?
É um espaço cujo conjunto de construções perfazem um lugar idílico, lúdico e didático, onde a arte e cultura se unem ao mistério. Alquimia, Maçonaria, a Ordem Templária e as tradições mitológicas portuguesas encontram-se aqui, e estão presentes em “jogos” e labirintos, nos jardins e demais espaços da Quinta.

É um jardim “iniciático”, onde se misturam diferentes interpretações simbólicas das tradições e mitos que alimentam a imaginação histórica, com características arquitectónicas góticas e românticas. É um lugar embrenhado em mistério e esoterismo, carregado pelo estilo manuelino e pelo espaços verdes típicos do Renascimento, desenhados em formas estilizadas.

A Quinta foi visionada por Carvalho Monteiro, também conhecido por “Monteiro dos Milhões”. Nasceu no Rio de Janeiro e herdou uma fortuna familiar que os pais fizeram no Brasil através de um monopólio de café e pedras preciosas. Monteiro era um distinguido coleccionador literário, adorava ópera e instrumentos musicais, coleccionando conchas do mar, borboletas e antiguidades. A sua ampla cultura certamente terá influenciado a Quinta da Regaleira.

Luigi Manini foi o arquitecto convidado; este pintor, arquitecto e cenógrafo italiano é conhecido pelo seu trabalho no Scala de Milão. Ambos queriam ressuscitar ideais do passado através de diferentes correntes de pensamento religioso e esotérico, procurando reproduzir também o espírito lusitano.

Todo o lugar está ligado através de cordas, nus, laços e bóias na sua arquitectura, dando continuidade à diversidade de estilos presentes na Quinta: gárgolas, representações da Torre de Babel e outros formam partes da linguagem simbólica ali presentes. Alguns dos pontos mais importantes da Quinta são:

Poço Iniciático: uma torre invertida com mais de 27 metros de profundidade e caracterizada pela sua escadaria em espiral no sentido dos ponteiros do relógio. Tem conotações herméticas e alquímicas, onde se intensifica a relação entre “céu” e “terra”.

Portal dos Guardiães: a sua estrutura é rematada por duas torres laterais e dissimula uma das entradas ao Poço Iniciático.

Nível dos Deuses: liga a Loggia dos Pisões ao Palácio; aqui alinham-se as divindades clássicas como Fortuna, Orfeu, Vénus, Flora, Ceres, Pa, Dionísio, Vulcano, Hermes e Cerbero.

Capela: a sua simbologia aponta à Ordem de Cristo e à Missão Templária. Tem um acesso subterrâneo que liga ao Palácio.

Outros pontos importantes da Quinta são a Torre da Regaleira, a Fonte da Abundância, a Gruta do Labirinto, de Oriente e de Aquário, Fonte de Íbis, Lago da Cascata, a Cisterna, o Poço Imperfeito, a Oficina das Artes, a Estufa, Fundação CulturSintra e obviamente o Palácio da Regaleira.

É definitivamente uma visita que não podes deixar passar se vens a Lisboa.

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